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Mostrando postagens de outubro, 2009
O Modernismo no Brasil - Semana de 1922
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"Todo este sangue de mil raças / corre em minhas veias / sou brasileiro / mas do Brasil sem colarinho / do Brasil negro / do Brasil índio." --Sérgio Milliet Iniciou-se no Brasil com a SAM de 1922. Mas nem todos os participantes da Semana eram modernistas: o pré-modernista Graça Aranha foi um dos oradores. Apesar de não ter sido dominante no começo, como atestam as vaias da platéia da época, este estilo, com o tempo, suplantou os anteriores. Era marcado por uma liberdade de estilo e aproximação da linguagem com a linguagem falada; os de primeira fase eram especialmente radicais quanto a isto. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de
Pré-modernismo no Brasil
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O avanço científico e tecnológico no início do século XX traz novas perspectivas à humanidade. As invenções contribuem para um clima de conforto e praticidade. Afinal, o telefone, a lâmpada elétrica, o automóvel e o telégrafo começam a influenciar, definitivamente, a vida das pessoas. Além dessas, a arte mostrou um inovado meio de comunicação, diversão e entretenimento: o cinema. É em meio a tanto progresso que a 1ª Guerra Mundial eclode. Em meio a tantos acontecimentos, havia muito que se dizer, e por isso, a literatura é vasta nos primeiros anos do século XX. Logo, os estilos literários vão desde os poetas parnasianos e simbolistas (que ainda produziam) até os que se concentravam na política e nas peculiaridades de sua região. Chamamos de Pré-Modernismo a essa fase de transição literária entre as escolas anteriores e a ruptura dos novos escritores com as mesmas. Enquanto a Europa preparava-se para a guerra, o Brasil vivia a chamada política do “café-com-leite”, onde os grandes
Realismo e Naturalismo
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v Panorama histórico: - Socialismo, cientificismo, evolucionismo, positivismo, lutas antiburguesas, 2ª Rev. Industrial; Em 1881, com a publicação de “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, inicia-se o Realismo no Brasil. No Brasil: abolição, República, romance naturalista, poesia parnasiana. Características do Realismo: v Objetivismo; v Descrições e adjetivações objetivas; v Linguagem culta e direta; v Mulher não idealizada; real. Ex.: Marcela e Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas), Sofia (Quincas Borba)... v Amor e outros interesses subordinados aos interesses sociais; v Herói problemático; v Narrativa lenta, tempo psicológico; v Personagens trabalhados psicologicamente. Principal autor: Machado de Assis com “Memórias Póstumas de Brás Cubas” (1881); “Quincas Borba”, “Dom Casmurro”, “Esaú e Jacó” e “Memorial de Aires”. MACHADO DE ASSIS E O ROMANCE REALISTA ü 1ª FASE (Tendências românticas) O
Estética Filosófica
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Já foi dito e argumentado que somente no século XVIII, com a Estética de Baumgarten e a Terceira crítica de Kant, a estética se torna um domínio filosófico autônomo em relação à ética e à retórica. Por essa razão, falar de uma estética do Renascimento implica tomar como ponto de partida um anacronismo, uma vez que, para os homens de letras do Quattrocento e do Cinquecento, o Bom e o Belo eram tidos como indissociáveis, embora não se confundissem plenamente – isso tanto no que diz respeito à instituição retórica e seus preceitos de conveniência e decoro, que regravam as práticas letradas e as arti liberali (arquitetura, escultura e pintura, como em definição corrente entre os florentinos), quanto às principais correntes filosóficas dos séculos XV e XVI, especialmente o neoplatonismo de Marsilio Ficino, para quem a beleza se encontrava “entre a bondade e a justiça”.1 Um segundo aspecto problemático envolvido na opção pela categoria estética do Renascimento diz respeito aos possíveis us