Bahia será pioneira em identificação criminal pelo DNA
Bahia será pioneira em identificação criminal pelo DNA
Da Redação, com informações da AGECOM
Abertura da Conferência da FBI National Academy Associates na América Latina e Caribe
A Bahia será o primeiro estado brasileiro a implantar um banco de dados de perfis genéticos, que vai ajudar na identificação de criminosos pelo DNA, a partir de um convênio assinado pelas Polícias Federais do Brasil e dos Estados Unidos da América - FBI (Federal Bureau of Investigation), nesta segunda-feira (18), em Praia do Forte, Litoral Norte da Bahia. O convênio foi assinado na abertura da FBI NAA Latin American-Caribbean Chapter Conference, a Conferência Anual promovida pela academia do FBI.
“É uma inovação que vai ajudar e muito nas investigações da polícia, principalmente em relação ao combate ao tráfico de drogas, que representa cerca de 80% dos crimes no nosso estado”, afirmou o governador Jaques Wagner. Segundo o diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), Luis Fernando Corrêa, os profissionais serão capacitados para usar o novo sistema, que será implantando para facilitar o trabalho da polícia técnica em todo o país.
De acordo com o secretário de Segurança Pública da Bahia, César Nunes, a excelência do laboratório de DNA do Departamento de Polícia Técnica (DPT) está tornando o estado pioneiro na implantação do banco de dados. “O laboratório do DPT, em razão do trabalho dos técnicos, conseguiu três certificados internacionais”, revelou o secretário. O DPT baiano está equipado para fazer exames de DNA mitocondrial – a partir de pequenas partículas, como células de fios de cabelo.
O vice-presidente da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais, Hélio Buchmuller, adiantou que cada estado terá seu próprio banco de dados com informações genéticas, que ficarão submetidas ao banco de dados nacional, sediado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Nos EUA, esse sistema é utilizado há mais de dez anos e já realizou cerca de 80 investigações. Hoje, o Codis faz parte das ações de investigação de 28 países, entre eles Alemanha, Canadá, Chile, Espanha, França, Itália, Suécia e Suíça.
Troca de experiências no combate ao crime
Os representantes do DPF e do FBI estão reunidos em Praia do Forte desta segunda (18) até a próxima sexta-feira (22), com o objetivo de promover a troca de experiências no combate ao crime. O encontro reúne mais de 200 autoridades da área de Segurança Pública, como secretários de Estado e superintendentes da PF. “Esse evento mostra o comprometimento da PF em busca da integração entre as polícias e a difusão do conhecimento, pois ninguém consegue vencer o crime isoladamente”, declarou o diretor-geral da Polícia Federal.
Para o diretor executivo do FBI, Louis Grever, a troca de experiências e conhecimento entre as polícias internacionais é a melhor estratégia para o combate à criminalidade. “Nós temos os mesmos desafios, temos muito aprender com as polícias de outros países como o Brasil e essa troca de conhecimentos é essencial para desenvolver nosso trabalho”, garantiu.
Da Redação, com informações da AGECOM
Abertura da Conferência da FBI National Academy Associates na América Latina e Caribe
A Bahia será o primeiro estado brasileiro a implantar um banco de dados de perfis genéticos, que vai ajudar na identificação de criminosos pelo DNA, a partir de um convênio assinado pelas Polícias Federais do Brasil e dos Estados Unidos da América - FBI (Federal Bureau of Investigation), nesta segunda-feira (18), em Praia do Forte, Litoral Norte da Bahia. O convênio foi assinado na abertura da FBI NAA Latin American-Caribbean Chapter Conference, a Conferência Anual promovida pela academia do FBI.
“É uma inovação que vai ajudar e muito nas investigações da polícia, principalmente em relação ao combate ao tráfico de drogas, que representa cerca de 80% dos crimes no nosso estado”, afirmou o governador Jaques Wagner. Segundo o diretor-geral do Departamento de Polícia Federal (DPF), Luis Fernando Corrêa, os profissionais serão capacitados para usar o novo sistema, que será implantando para facilitar o trabalho da polícia técnica em todo o país.
De acordo com o secretário de Segurança Pública da Bahia, César Nunes, a excelência do laboratório de DNA do Departamento de Polícia Técnica (DPT) está tornando o estado pioneiro na implantação do banco de dados. “O laboratório do DPT, em razão do trabalho dos técnicos, conseguiu três certificados internacionais”, revelou o secretário. O DPT baiano está equipado para fazer exames de DNA mitocondrial – a partir de pequenas partículas, como células de fios de cabelo.
O vice-presidente da Associação Nacional de Peritos Criminais Federais, Hélio Buchmuller, adiantou que cada estado terá seu próprio banco de dados com informações genéticas, que ficarão submetidas ao banco de dados nacional, sediado no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal. Nos EUA, esse sistema é utilizado há mais de dez anos e já realizou cerca de 80 investigações. Hoje, o Codis faz parte das ações de investigação de 28 países, entre eles Alemanha, Canadá, Chile, Espanha, França, Itália, Suécia e Suíça.
Troca de experiências no combate ao crime
Os representantes do DPF e do FBI estão reunidos em Praia do Forte desta segunda (18) até a próxima sexta-feira (22), com o objetivo de promover a troca de experiências no combate ao crime. O encontro reúne mais de 200 autoridades da área de Segurança Pública, como secretários de Estado e superintendentes da PF. “Esse evento mostra o comprometimento da PF em busca da integração entre as polícias e a difusão do conhecimento, pois ninguém consegue vencer o crime isoladamente”, declarou o diretor-geral da Polícia Federal.
Para o diretor executivo do FBI, Louis Grever, a troca de experiências e conhecimento entre as polícias internacionais é a melhor estratégia para o combate à criminalidade. “Nós temos os mesmos desafios, temos muito aprender com as polícias de outros países como o Brasil e essa troca de conhecimentos é essencial para desenvolver nosso trabalho”, garantiu.
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